caso bruno

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No 3º dia, júri de Bruno é adiado para 2013 e Macarrão liga goleiro ao crime

Macarrão dá versão sobre Eliza e diz que Bruno 'ia levar ela para morrer'. Juíza deu mais tempo para novo advogado do goleiro conhecer processo.

 

Rosanne D'Agostino                                                                                         Do G1, em Contagem (MG)

 
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Goleiro Bruno deixa o Fórum de Contagem após o adiamento de seu julgamento do Caso Eliza (Foto: Mauricio de Souza/Hoje em Dia/Estadão Conteúdo)Bruno deixa fórum após adiamento do julgamento (Foto: Mauricio de Souza/Hoje em Dia/Estadão Conteúdo)

A terceira sessão do júri popular do caso Eliza Samudio, que durou da manhã de quarta até a madrugada desta quinta-feira (22) no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, foi marcada pelo interrogatório do réu Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, que disse ter levado de carro a ex-amante do jogador até um local indicado pelo goleiro, em Belo Horizonte, onde a jovem entrou em um Palio. "Ele ia levar ela para morrer", afirmou sobre a ordem recebida.

Macarrão disse à juíza que não sabia o que iria acontecer com Eliza, mas que "pressentia" que a jovem seria morta. Ele afirmou ainda que alertou Bruno sobre o que podia acontecer, mas que o goleiro pediu para ele largar "de ser bundão". "Falou que era para deixar com ele", disse o réu antes de começar a chorar no plenário.

 

Na manhã de quarta, o réu Bruno Fernandes de Souza deixou o júri após ter o julgamento desmembrado e adiado para 4 de março de 2013 por decisão da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, atendendo pedido da defesa. Lúcio Adolfo, novo advogado de Bruno após a saída de Francisco Simim, alegou não conhecer o processo.

O júri também encerrou a fase dos depoimentos de testemunhas de acusação e de defesa após ouvir no plenário duas pessoas: Sônia Fátima de Moura, mãe de Eliza Samudio, e Marcos Vinícius Borges, amigo de infância de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão. A pedido da advogada de Fernanda Castro, também foram exibidos depoimentos em vídeo de José Roberto, caseiro do sítio de Bruno em Esmeraldas (MG), e de Gilda Maria Alvez, mulher dele.

Macarrão começou a ser ouvido pelo júri por volta das 23h de quarta (Foto: Vagner Antônio/TJMG)Macarrão começou a ser ouvido por volta das 23h e falou durante 5 horas (Foto: Vagner Antônio/TJMG)

O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro exibiu ainda, durante cerca de uma hora e 40 minutos, reportagens de diversos veículos de comunicação sobre o caso Eliza Samudio. Os jurados acompanharam atentos, mas demonstraram sinais de cansaço devido ao longo tempo de júri. Antes do fim da sessão, foram lidos documentos periciais e depoimentos de outras testemunhas.